quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Vida frágil
Qual sua meta principal na vida? Qual o seu objetivo? O que é importante para você? Já pensou bastante sobre isso?
Do mesmo jeito que muitas pessoas planejam a sua vida todos os dias, muitas outras abraçam aquele lema: “Deixe a vida me levar, vida leva eu...”. Talvez seja contraditório, mas tanto acredito nessa “filosofia” quanto na de John Lennon: “ A vida é aquilo que acontece quando planejamos nosso futuro.” ,mas mesmo assim eu também planejo minha vida. Não podemos julgar as pessoas pelas suas escolhas. Há pessoas que querem ser ricas, ou famosas, ou encontrar sua alma gêmea ou simplesmente ser feliz. Mas o que é ser feliz? Felicidade é algo metafísico, não é possível medi-la, cada um a entende de uma forma.
Não passo meus dias imaginando como estarei daqui a quarenta anos, até porque nem sei se estarei vivo até lá. Nunca se sabe o que pode acontecer. A vida é tão frágil, mas mesmo assim não podemos evitá-la. A qualquer momento posso atravessar uma rua e ser atropelado, posso ser vítima de um acidente de carro, ou atingido por um raio, ou até posso estar curtindo uma viagem e estar diante de um ataque terrorista, ou simplesmente pegar uma doença grave. Mas eu vivo é de coisas boas. Penso no agora. Cada um faz o que quer de sua vida. Eu? Eu quero ter meu trabalho, meu estudo, mas quero ter tempo para mim. Quero estar perto das pessoas que eu amo e quero que elas saibam que são importantes. Quero almoços em família completa, quero beber cerveja com os amigos, quero visitar pessoas que moram longe, quero viver intensamente, quero beijar (mulheres é claro), quero fazer muito sexo, quero conhecer pessoas e lugares diferentes, quero tomar banho de cachoeira e acender uma fogueira a noite na praia, quero ter histórias para contar e para ouvir quando estiver de ressaca, quero pular de pára-quedas, quero tirar fotos das “sete maravilhas do mundo” e de tantas outras, e quem sabe, se der tempo, talvez constituir uma família. Como saber? Tem coisas que estão ao nosso alcance, muitas outras, não. Por isso eu acredito na vida. Quero ter vários grandes e pequenos objetivos, quero lembrar e ser lembrado, quero que as pessoas ao meu redor sejam felizes.
Eu conheço pessoas que transmitem que são infelizes, estas ainda não encontraram o que querem e sempre reclamam da vida. Eu reclamo, um pouco, ás vezes, mas eu bato no peito e digo que sou feliz.
Desejo paz a todos. Acredito em fazer o bem sem olhar a quem. A qualquer momento podemos perder uma pessoa querida e ficar com aquela sensação estranha de perda, que queria ter se despedido da pessoa e quem sabe, até se sentir culpado porque poderia ter evitado que acontecesse. A vida é assim, frágil e muda constantemente em um piscar de olhos e ela é muito curta para estarmos sempre preocupados e arrependidos de algo que fizemos. É impossível prever e evitar todos os acasos. Quando priorizamos apenas os nossos objetivos, esquecemos do que é e de quem é realmente importante. Portanto, devemos viver e não apenas existir. Devemos cuidar das pessoas que se importam com a gente. Devemos ser e fazer feliz. Devemos lembrar de mãe e pai, mesmo até num pedaço de papel (oi, mãe!). Devemos ter sempre um motivo para gritar, para chorar, para sorrir, para lembrar, para chingar, para brindar. Então que seja: “Um brinde à vida!”, essa louca viagem que uma hora terá fim, mas que façamos de todo o percurso uma grande estadia.
Em memória de Cayo Cesar
por Caio Andrade
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Sim Franguito, vc será lembrado enqto Homer estiver nas telinhas...hehehe
ResponderExcluir